o metro afunda-se nas entranhas de sua mãe. um som guinchante e amargurado ressoa pelos túneis. coisa muito triste, escorrida como o choro do cão vadio. é cru, é duro. perante o espectáculo silencioso afasto os ruídos e o meu Ó. perco os olhos na peça nauseabunda, arrastada pelo tempo.
outro bicho rebenta com esta pauta improvisada.
então o acordeão do cigano fugiu.
plataforma do metro da alameda, Lx. 01-02-2011
2.2.11
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