15.10.11

o dom do nada

se imaginei criaturas
que sentem,
perdi o interesse.
o incompreensível,
fascinou-me nu.
a dúvida não nasce
nem é gesto morto.
a emoção arrebata
para nunca ser visível.
narrações de toda
uma alma
suja
polida
abraçam-me
e vivo na esperança
que sejam mais
do que matéria verbal.


Lx, 12-10-2011

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