24.1.12

quarto escuro

 (    Man Ray, Les mains d’Antonin Artaud, 1922   )

nos rostos incógnitos das minhas paredes descubro suspiros de extâse que me inspiram.

nos olhos vivos de quem nunca aqui esteve, encontro histórias nossas que me arrepiam os dedos, sentindo que partilhámos um micro-cosmos de pensamento.

ó magnífica ilusão, em ti peço o prazer de retomar a memória que pensa sem reinar.


Lx, 11-01-2012

Sem comentários:

Enviar um comentário

onde estiveste hoje?

bons-dias

no fundo da chávena

segue os buracos na calçada