não quero ser artista plástica. toda a elasticidade das almas perdeu-se. endureceu. limitou muros pessoais. não existe privacidade mas ninguém partilha verdadeiramente o seu íntimo. não quero ser de lata pois apenas me sujaria mais, me amolgaria e cortaria as histórias do mundo.
quero ser uma artista de vidro. quero guardar os intestinos e o vómito do cruel. quero poder escrever nos olhos dos irreais e distorcer as melodias do peixe.
quero conseguir sentir o violino sem o conhecer.
Lisboa, entre cola e papel, 22-05-2011
22.5.11
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