acho que ela é sempre igual a si mesma. não cresce sem se quebrar. através da janela deste sotão semi-habitado, sei que ela apenas trauteia eternamente por ser criança. a Proximidade procura difamá-la. chama-lhe nomes. o pior é anoitecer. ela será sempre inocente. mamã Lua acalma-a antes da sesta, pai Sol está sempre longe. ela faz sempre companhia aos nossos olhos, brincando com as suas cores, porque ela já as aprendeu todas e troca-as conforme a história que lhe conto na nossa leitura matinal.
Lx, em pausa suspensa do trabalho, com janela por cima da cabeça na rua da madalena.
22.7.11
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