22.7.11

luz, ela.

acho que ela é sempre igual a si mesma. não cresce sem se quebrar. através da janela deste sotão semi-habitado, sei que ela apenas trauteia eternamente por ser criança. a Proximidade procura difamá-la. chama-lhe nomes. o pior é anoitecer. ela será sempre inocente. mamã Lua acalma-a antes da sesta, pai Sol está sempre longe. ela faz sempre companhia aos nossos olhos, brincando com as suas cores, porque ela já as aprendeu todas e troca-as conforme a história que lhe conto na nossa leitura matinal.


Lx, em pausa suspensa do trabalho, com janela por cima da cabeça na rua da madalena.

Sem comentários:

Enviar um comentário

onde estiveste hoje?

bons-dias

no fundo da chávena

segue os buracos na calçada