17.7.11

mãe lisboa

mesmo com o vento rebentado do ventre do movimento recíproco entre homens-objecto, nem um prédio evoluiu. mero silêncio na penumbra do repouso do tempo escuro suspenso por canas de reflexos.
a tentação de acordar a tinta descascada das paredes com pequenos sussurros de poemas concebidos pela alma cansada dos autores perdidos nas ruas da própria cabeça.

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